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A trajetória da militante que superou a tortura na prisão para se tornar uma presidente temida por oponentes e subordinados

Poucos têm coragem ou disposição para contestar Dilma, uma chefe de Estado sem paciência
para conversas políticas. Seus subordinados vivem isso no dia a dia desde 2003. É uma característica um tanto quanto contraditória em alguém que começou a militância política em organizações de esquerda de combate à ditadura militar (1964-85), e passava dias debatendo intermináveis questões ideológicas. Dilma é a presidente que centraliza decisões, fala firme, tem convicções arraigadas, prefere números, vê dúvidas como fraquezas e aproveita titubeios para atacar com broncas.
O governo “descobriu” Dilma em 1968, quando o Serviço Nacional de Informações (SNI) produziu um documento de 140 páginas sobre o estado da “guerra revolucionária no país”. Entre listas de assaltos a bancos, atentados e confrontos, os militares se preo­cupavam com um grupo dissidente da organização chamada Polop (Política Operária) em Minas Gerais.
Dilma Vana Rousseff nasceu em Belo Horizonte, em 1947, segunda dos três filhos do migrante búlgaro Petár Rusev, que adotou o nome de Pedro Rousseff, e da dona de casa mineira Dilma Jane. O pai empreiteiro proporcionou à família uma vida de classe média alta, em uma casa grande, com três empregadas, jantares à francesa, colégio particular para os filhos e luxos como professora particular de piano.

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Ele aprendeu política com o avô Tancredo. Teve uma trajetória de sucesso no Senado e no governo de Minas antes de se lançar candidato à presidência


O candidato do PSDB  à Presidência da República, Aécio Neves (Foto: André Penner/AP)
Uma qualidade unânime sobre Aécio Neves é sua capacidade de conciliar. O diálogo com os adversários foi uma arte que Aécio aprendeu em casa. Durante a ditadura, seu pai Aécio Cunha e seu avô materno Tancredo Neves eram deputados, respectivamente, por Arena e MDB.
Nascido em Belo Horizonte, em 10 de março de 1960, Aécio viveu a primeira infância na Savassi, bairro nobre da capital mineira. Sua casa vivia cheia de crianças que moravam na mesma rua. Jogar futebol era a sua diversão favorita. De seu pai, morto em 2010, Aécio herdou o fanatismo pelo Cruzeiro.
Com a mudança para o Rio, em 1970, Aécio foi morar em Ipanema, no mesmo apartamento em que vive hoje com a mulher Letícia Weber e seus dois filhos bebês. Aécio gostou tanto da cidade que não deixou mais de frequentá-la.
A entrada de Aécio na política se deu pelas mãos do avô. Em 1981, Tancredo preparava sua campanha para o governo de Minas no ano seguinte e convidou. Em 1982, Aécio foi morar com o pai, que havia acabado de se separar de sua mãe e retornado para Minas. Inês Maria casou-se novamente com Gilberto Faria, dono do antigo Banco Bandeirantes, com quem Aécio sempre manteve boa relação.  
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